Diamante de Sangue


Não posso negar que sempre tive um imenso preconceito contra Leonardo diCaprio. Mas a partir desse filme mudei completamente meu conceito a respeito do Sr. DiCaprio.
O filme tem como tema inicial o caos causado pela guerra civil que dominou e devastou Serra Leoa na década de 90. Danny Archer (DiCaprio) ex-mercenário, nascido no Zimbábue, contrabandista de diamantes de sangue (usados para finaciar a compra de armas). Na cadeia vê Solomon Vandy (Djimon Hounsou) sendo acusado de ter achado um diamante rosa ou diamante de sangue grande, isso desperta sua ganância. Fora da cadeia tira Solomon de lá e passa a assediá-lo até conseguir convencê-lo a ir atrás do grande diamante rosa, para poder encontrar a família de Vandy. Enquanto isso conhece a jornalista Maddy Bowen (Jennifer Connelly) e essa trama nos envolve até o fim do filme.
Trata-se de um filme tenso em todos os pontos. Imagens violentas, diálogos tensos, cenas fortes que fazem a gente repensar nossos valores. Em alguns momentos, em campos de refugiados vemos famílias rindo e se divertindo e paramos para pensar quando reclamamos de qualquer coisa. Quando uma jornalista experiente, acostumada a viver em meio a guerras e conflitos não consegue continuar fotografando, ou seja, exercendo o seu ofício, é porque o que ocorre é realmente ultrajante e degradante.
Diamente de Sangue é um filme necessário, um filme que faz pensar e quer queira, quer não queira muda sua forma de valorar algumas coisas.
Dizer que vale a pena reservar duas horinhas de qualquer dia e assistir é bobagem. Assista o filme e retorne a esse blog com sua opinião ou mesmo um mero comentário, afinal de contas, é sempre bom conversar com bons amigos, mesmo que não seja de forma presencial.
A propósito, todo o elenco dá um show e, o sr. Di Caprio é um "senhor" ator.
Abraços.

007 - Cassino Royale


Sempre fui admirador dos filmes de 007 e sempre imaginei como seriam esses filmes tratados de uma forma mais moderna e menos canastrona. Sean Connery iniciou a saga em 1962, com 007 Contra o Satânico Dr. No e permaneceu à frente até 1971. Porém em 1969 George Lazenby gravou um dos filmes da série. De 1973 a 1985 Roger Moore fez de 007 um espião galanteador, Timothy Dalton no período de 1987 a 1989 e Pierce Brosnan no período de 1995 a 2002, tendo feito o 007 mais sem graça, forçando uma barra para o lado galã, porém excessivamente canastrão.

Cassino Royale apresenta James Bond (Daniel Craig) antes dele receber sua licença para matar. Mas nem por isso menos perigoso. "M" (Judi Dench), chefe do MI-6, Serviço Secreto Britânico, envia o recém-promovido 007 em sua primeira missão, o que o leva a Madagascar, às Bahamas e eventualmente a Montenegro para enfrentar Le Chiffre (Mads Mikkelsen), um impiedoso financiador do terrorismo. Os dois hábeis inimigos se enfrentarão em um jogo de pôquer no Cassino Royale, e lá as apostas são muito altas... "M" coloca Bond sob o olhar vigilante de uma representante do Tesouro Nacional, a bela Vesper Lynd (Eva Green).

E aí, todos os meus desejos foram atendidos. Um espião frio, com pensamentos e decisões rápidas e precisas, que utiliza de todos os seus dons e todos os artifícios para conseguir seus objetivos.

São lutas cheias de veracidade, imagens paradisíacas, textos consistentes e envolventes, um filme que prende sua atenção durante toda sua exibição.

Fica aqui um indicação de um filme excelente para encher o balde de pipoca abrir o regri bem gelado e se deixar levar por momentos de ação e aventura.

Abraços amigos !!!

RED - Aposentados e Perigosos



Primeiramente, será um prazer imenso estar nesse blog, com essa equipe daqui pra frente. Espero me divertir muito e abrir todas as discussões possíveis. Esse é um excelente caminho para, civilizadamente, chegarmos a excelentes conclusões.

Pensei em diversos clássicos, em diversos campeões de bilheteria, mas na real, fiquei com um filme que adorei, cheio de clichês do cinema americano, mas que te prende pelas quase duas horas e faz com que pareça que o filme durou menos da metade do tempo, ou seja, um bom filme.

Mais uma adaptação das Histórias em Quadrinhos, que retrata um ex-agente da CIA (Willis), que se torna alvo da mesma em uma operação de queima de arquivo.

Frank Moses (Bruce Willis) vive uma paixão platônica sem mesmo conhecer sua adorada Sarah (Mary-Louise Parker) por telefone. Após receber a visita de assassinos pinça Sarah de sua vidinha pacata e a envolve em uma trama cheia de ação e avetura, que sempre foi o sonho de sua amada.

Para conseguir o êxito de sua missão Moses remonta sua equipe de aposentados mas cheios de fome de ação. Joe (Morgan Freeman), Victoria (Helen Mirren), Marvin Bloggs (John Malkovich) e o agregado Ivan Simanov (Brian Cox).

Atores que não precisariam de comentários, todos com excelentes atuações, mas precisamos destacar o show de Malkovich. Simplesmente maravilhoso.

Henry (Ernest Borgnine) aparece em uma ponta como resposnável pelo arquivo secreto da CIA e mesmo com atuação discretíssima é sempre um imenso prazer revê-lo.

William Cooper (Karl Urban) um agente da CIA que é encarregado de caçar a trupe tem atuação mediana, até porque agente da CIA não é papel de carga dramática para tal, chefiado por Michelle Cooper (Michelle Nolden) também faz seu papel de membro da CIA.

Confidencio (se é que pode) que não sou fã do cara, mas nunca vi nada demais dele. Alexander Dunning (Richard Dreyfuss) podia ser feito por qualquer ator.

Bom, se você deseja um filme que te prenda do início ao fim, um filme com ação, bom humor, recheado de grandes atores exercendo muito bem os seus ofícios, faça sua pipoca, pegue seu refrigerante ou suco e divirta-se.

Grande abraço !!!

Padre




Há alguns meses atrás, eu vi um trailer deste filme e pensei: Puts, finalmente vão fazer um filme decente de vampiros depois de Crepusculo! Doce ilusão...
Cada vez mais eu tenho certeza que não devemos criar expectativas na vida, sejam elas no seu trabalho, esperando uma promoção que não virá, ou em sua vida amorosa, esperando ser correspondido (e compreendido) pelo seu par romântico ou em qualquer outro lugar onde se espera mais do que podemos ter! E foi exatamente isso que aconteceu em Padre. Mas, vou explicar aqui, o motivo pelo qual criei tanta expectativa neste filme, que ninguém apostava nada (eu fui o único trouxa!). Seu diretor o Scott Charles Stewart (Diretor de Legião), Estava com a corda no pescoço devido a suas duas ultimas obras não terem sido rentável para a industria cinematográfica. Scott Charles Stewart que tinha contrato com determinado estúdio, teve seu ultimato: Ou Padre pelo menos se paga, ou pode procurar outra profissão! Fato que o Scott deu uma atenção especial ao longa, pois, afinal de contas, o emprego dele dependia do sucesso deste filme! Por isso eu criei uma grande expectativa.

Sinopse:  Há séculos humanos e vampiros estão em guerra, o que fez com que o  planeta fosse devastado. Padre (Paul Bettany) é um guerreiro lendário que participou da guerra com os vampiros. Hoje ele vive na obscuridade, numa das cidades controladas pela igreja.
Vivendo em uma cidade onde o alto clero tem poder supremo de decisão e fazem lavagem cerebral nos moradores da cidade, o Padre vai até o clero solicitar que este seja reintegrado a Ordem dos Padres pois um grupo de vampiros capturou sua sobrinha Lucy Pace (Lily Collins). Obvio que a isto é negado, afinal, assumir que vampiros voltaram a atacar, é assumir que a igreja não pode mais proteger os moradores da cidade!


Com isso o Padre mesmo sem autorização da Igreja, parte em busca de sua sobrinha raptada. O Clero excomunga o Padre desertor e convoca novos Padres para capturar o desertor.


No caminho ele encontra Hicks (Cam Gigandet) um xerife que também está em busca da Lucy e fará de tudo para resgata-la dos vampiros e a Priestess (Maggie Q) que foi enviada pela igreja para capturar o padre. 

O Filme é um fiasco! em um universo que mistura Mad Max com com Juiz Dread, com desertos intermináveis e cidades sombrias, um padre, uma mulher padre (pode isso, Arnaldo?) e um xerife, vão fazer altas travessuras para ter de volta a sobrinha perdida! Sim, isso foi uma chamada para a sessão da tarde, porque não passa disto.


Filme com ótimo elenco, mas muito mal dirigido, não agrada nem aos fãs dos quadrinhos (PRIEST) nem aos fãs de vampiros, que por sinal, só tem um no filme e anda de dia! O filme tem um roteiro fraco, uma direção que não existe e um diretor de artes que deve ter dormido demais e perdeu a hora das filmagens.



A esta altura da missa, a Sony deve estar em praça publica, chutando o banquinho de apoio do Scott Charles Stewart e condenando-o por heresia contra os fãs de vampiros, HQ's e Cinema!



Velozes e Furiosos 5: Operação Rio


Todos sabemos que nossa "Cidade Maravilhosa" está em Vogue. Com jogos panamericanos, copa do mundo, olimpíadas e alguns filmes como, Cidade de Deus, Hulk, Os Mercenários,  Tropa de Elite e a recente animação do diretor brasileiro Carlos Saldanha, Rio, ajudaram muito a colocar nossa cidade em destaque! Velozes e Furiosos 5: Operação Rio, Vem para engrossar esse caldo e dar mais destaque ainda, para um Rio de Janeiro corrupto, violento e ainda assim, maravilhoso de se explorar!
A fita começa exatamente onde a anterior acabou, quanto o  Dom Toretto (Vin Diesel) é resgatado por  O’Conner (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster), que ficam em fuga até chegar nas terras brasucas. Chegando ao Rio de Janeiro e em busca de liberdade, eles tentaram roubar o maior chefão da cidade, Hernan Reis (Joaquim de Almeida) que tem toda a força policial do Rio em suas mãos.

Para conseguirem executar tal façanha, o trio começa a  resgatar velhos "conhecidos" do Toretto. Porém, Além da equipe que o Toretto reuni, tambem chega ao Brasil o agente federal Hobbs (Dwayne “The Rock” Johnson), que foi enviado para capturar o Toretto e sua gangue, que estão sendo procurados por "assassinatos" no Rio de Janeiro.

Velozes 5  Vem com uma proposta diferente, deixa de lado o mundo dos carros possantes e rachas ilegais, para um roteiro um pouco mais profundo e dinâmico. Neste ponto, acho que o diretor Justin Lin acertou em cheio, após 4 filmes com a mesma temática, corridas, tiros, corridas, acidentes e corridas, estava na hora de inovar. E neste ponto ele acerta! Tira de campo o excesso de corridas sem sentido, e põe uma trama um pouco mais amarrada, onde o grupo de Toretto tem de arquitetar um plano perfeito (que muito me lembra "Onze Homes e Um Segredo"), onde eles devem roubar um cofre de 20 toneladas do QG da policia do Rio de janeiro e ainda assim, fugir do agente Hobbs (The Rock) que está na cola deles.O longa tem seus pontos fortes e o personagem do The Rock é um deles. O agente Federal Hobbs é muito confiante, soberbo e totalmente estereotipado, assim como todos os agentes que vimos em filmes com federais e fará de tudo, para ter em mãos o Toretto!

Mas o Justin Lin peca em alguns pontos. Somente em poucas cenas é mostrado o Rio como de fato um cartão postal. Mesmo o título do longa levando o nome da nossa cidade, grande parte do filme foi filmada em Porto Rico. Também incomoda um pouco, o fato da polícia militar do Rio de Janeiro, não ter um helicoptero para ajudar na perseguição implacável que se dá pelas ruas do centro da cidade. E o fato do nosso brucutu Mór (o agente Hobbs), falar que com excessao de sua interprete (Elsa Pataky no papel da policial Elena Neves), todos os policiais do Rio de Janeiro são corruptíveis. Mas, nada disso atrapalha o desempenho do longa, afinal de contas, esse é um filme feito por americanos, para americanos. E se essa é a visão deles, a culpa é totalmente nossa, que mostramos essa realidade em filmes como Tropa de Elite, Central do Brasil e Cidade de Deus, que foram as películas brasileiras com mais visibilidade no mundo. Agora, o que realmente me incomodou como expectador, foi a dublagem avacalhada de novela mexicana. A cada frase dita pelos comparsas do Reis, eu me contorcia na cadeira. Não entendi o motivo de tal dublagem, se não foi para sacanear, eu não sei. Me sentia assistindo um episódio do seriado de comédia Casseta & Planeta, com aqueles policiais Fucker and Sucker. Simplesmente ridículo.
Mas fora isso, desligue seu cérebro, compre um balde de pipoca, um litro de refrigerante e vá assistir o melhor episódio da franquia de velozes e  furiosos, que vem com um designer diferente, mais arrojado, com 16 cavalos de potência, um humor fora do cotidiano e um roteiro que no mínimo, brinca com a nossa inteligencia!

Sem medo de inovar, Velozes e Furiosos leva nota 8 por dois motivos: Apesar do Justin Lin querer reinventar a franquia, senti falta de pelo menos uma corrida empolgante, que sempre foi o "carro chefe" da franquia. E o segundo ponto perde pela dublagem ridícula que realmente incomodou, não somente a mim, mas, a muitos expectadores. Mas é um filme que mesmo com os seus defeitos, consegue divertir e entreter, ou seja, alcança o objetivo e supera os meus, com uma cena pós créditos, que esta descrita logo abaixo, então, se não quiser SPOILLER, pare por aqui!

Mas se voce é curioso como eu e quer saber, selecione com o ponteiro do mouse o espaço em branco logo abaixo!

O pós créditos começa com o agente Hobbs, na polícia, sentado em sua mesa, até que a EVA MENDES, chega com um dossie para que o Hobbs veja. Ele passa a vista no documento e pergunta se é sobre o Toretto. Ela diz que não, mas pedi que ele continue dando uma olhada no dossiê, até que mostra uma foto de nada mais, nada menos que a MICHELLE RODRIGUEZ, viva e em ação! A cena termina com a Eva Mendes perguntando: Voce acredita em fantasmas? Eu não somente acredito em fantasmas como ja estou muito empolgado para o Velozes e Furiosos 6, que ainda não tem previsão de estréia.
Por Favor, comente! Seu comentário, é o meu salário!

THOR



Antes de mais nada, gostaria de deixar claro duas coisas. Não conheço o personagem Thor dos quadrinhos, tão logo, minha opinião aqui refere-se a um filme de herói, não uma adaptação das histórias em quadrinhos. Eu vi o filme duas vezes: A primeira assisti uma cópia em 3D legendado, no cinema X. Dois dias depois, assisti uma cópia em 2D legendado, no cinema Y. Não sei se foi a qualidade dos cinemas em questão mas, pelos deuses, quem tiver a oportunidade de assistir em 3D, assim o faça. Na minha humilde opinião, a cópia em 2D não empolga nem de longe, como a cópia em 3D. Agora com tudo esclarecido, vamos a minha análise do filme!


O longa nos apresenta Thor (Chris Hemsworth), um valente guerreiro, próximo da linha de sucessão do trono de Asgard. Odin (Anthony Hopkins), Deus dos deuses e pai de Thor, esta prestes a coroá-lo rei. Mas em meio a coroação, Odin percebe a invasão de um antigo inimigo e Thor, futuro rei de Asgard, se mostra orgulhoso, prepotente e soberbo diante do problema. Adjetivos que mostram a Odin, que Thor não está pronto para ocupar o trono. Thor, diante da ira de seu pai, questiona seus feitos e seu reinado, fazendo com que Odin, tire todo o poder conferido a seu filho, e expulsando de Asgard, banindo-o  para a Terra.


Nesses primeiros minutos de apresentação do nosso héroi, o filme se mostra impecável quando se trata de efeitos visuais e especiais. A disposição das câmeras nas cenas de batalhas, dão uma impressão de que vc, de fato, é um espectador de uma cena épica!  


Já na Terra, Thor é encontrado pela Dra Jane Foster (Natalie Portman), uma astrofísica que busca respostas para alguns fenômenos que vêm ocorrendo no Novo México. É impressionante a química que estes dois atores tiveram ao contracenar, pois não há dúvidas em que Thor, o deus do trovão, ficou apaixonado pela pequena Jude Foster! Os olhares que a Dra dava para o grandalhão, me remeteu ao meu colegial, onde as paixões sempre foram tão verdadeiras. E de fato, é exatamente esta idéia que a  Natalie Portman, passa para o espectador, de que a Jude Foster esta completamente apaixonada pelo grandalhão maluco, que diz ser o deus do trovão!


Não vou contar muito mais sobre o filme, pois não quero estragar a a sessão de ninguém, mas, quero salientar que o Loki (Tom Hiddleston), irmão do Thor e grande vilão do filme, praticamente rouba a cena com sua atuação perfeita, dosando cuidadosamente a inveja que sente pelo irmão, com o respeito que sente pelo pai. 


Na minha humilde opinião, o longa peca somente no excesso de piadas. Não acho que precisava disto e ao meu ver, o excesso torna-se apelativo e nada que é apelativo fica natural.


Para encerrar esse post, devo falar que A escolha do diretor Kenneth Branagh , (Hamlet) não poderia ter sido melhor, pois ele consegue transpor toda a magia de Asgard, misturada a ira e frustração de Odin e a saga de Thor, que deve se mostrar um guerreiro honrado para para reaver seu Mjölnir (o seu martelo que lhe da a força do deus do trovão). E antes que alguém comente alguma coisa, que não falei nada sobre a atuação do Anthony Hopkins... Na boa, precisa falar de alguma atuação d'O Cara??? rs


Enfim, Termino esse post dizendo a voces, sem medo de ser apedrejado virtualmente que, este é sem sombra de dúvidas o melhor filme de héroi ja feito até então! Pelo menos, dentro do universo Marvel. E vou confessar uma coisa, eu assumir que um filme é melhor que homem aranha (sei que é uma merda, mas eu sou fã incondicional do herói desde muito pequeno), é porque o filme realemente é bom!! 


E pelo amor de todos os deuses de todas as mitologias, não saiam do cinema antes de terminar todos os creditos, existe uma cena final, que liga Thor, a algum outro filme. Será que alguém adivinha???


Minha nota final, Thor leva 9 pelo fato de tentar ser demasiadamente cômico. Mas, 9 é uma boa nota, não?